domingo, 26 de fevereiro de 2012

Aprendendo com a Minha História

Segundo Ausubel: "... o fator isolado mais importante influenciando a aprendizagem é aquilo que o aluno já sabe; determine isso e ensine-o de acordo." Pois bem faço as aulas/encontros de “acordo” com a realidade dos alunos.
No primeiro dia de aula eu faço questão de dizer para o aluno quem sou eu, onde moro, minha cidade natal, estado e assim por diante. Em seguida convido os a se apresentarem, escrevendo um bilhetinho ou falando em voz alta para os colegas de turma os ouça. O tempo/dias passa e as apresentações continuam, sim, pois não da pra fazer tudo em um só dia. Depois das apresentações convido um a um para ter/fazer um dialogo/conversa comigo aí faço algumas perguntas como:
    Nome completo?
    Idade?
    Estado que nasceu?
    Com quem mora?
    Onde mora? Endereço 
    Gosta do lugar que mora? Casa, bairro, cidade
    O que faz em casa? Ajuda a mãe ou responsável em que?
    O que gosta de fazer? O que não gosta de fazer?
    O que gota de comer? O que não gosta de comer?
    Um sonho que gostaria de realizar.
    Uma profissão que queira ter quando tiver idade e terminar os estudos?
    Através destas perguntas e diálogos é possível trabalhar o ano todo. Vou contar como fiz uma das atividades;
* Combinei com eles (alunos) de fazer um livro com a nossa autobiografia digo nossa porque eu também tive que fazer a construção do meu livro. Para a construção dos livros a escola teve que me ajudar com papel sem pauta, cola grampo, grampeadores e outros trecos que os escritores vão pedindo durante a construção e escrita do livro.
* Se o problema são as disciplinas e conteúdos, veja só podemos trabalhar todinho dentro da construção dos textos.
* O titulo dado ao nosso livro foi “Minha Historia”
- Primeiro capitulo: Quem sou eu
Os capítulos seguintes são desenvolvidos de acordo com a “entrevista/dialogo” que tivemos no início das aulas como:
Origem do nome; quem deu este nome porque...
    Estado que nasceu, falar sobre o estado, cidade/município...
    Com quem mora? quantos moram na casa, tamanho da casa...
    Desenhar a casa e seus familiares...
    Onde mora? Endereço 
    Gosta do lugar que mora? Casa, bairro, cidade
    Fazer um desenho maquete de seu bairro...
    O que faz em casa? Ajuda a mãe ou responsável em que?
    O que gosta de fazer? O que não gosta de fazer?
    O que gosta de comer? O que não gosta de comer?
        Uma profissão que queira ter quando tiver idade e terminar os estudos?
    Fazer um desenho de seu futuro local de trabalho...
Um sonho que gostaria de realizar.
Todas estas questões são criadas nas conversas iniciais que tivemos, eu, professora e os alunos nada foi feito que não tivesse sido discutido com os alunos, isso foi muito importante para a finalização do livro, livro este que no final do ano ainda estava em aberto sem fim, pois ficou concluído que a nossa história não tem fim, nos a escrevemos e cada dia há mais uma ou mais paginas a ser escrita, e quando morremos a nossa historia pode ser reescrita por outros e com novas palavras, de um jeito diferente. O trabalho foi maravilhoso, teve de tudo; a interação, o dialogo, participação, significado, colaboração e muito mais... Penso que a aprendizagem deve ser vista pelo aluno ou aprendente/vivenciador desta como algo bom, prazeroso, e acima de tudo que serve pra tudo dentro de sua existência aqui neste mundo, pois é o que os alunos mais questionam é isto, “por que eu tenho que encontrar o valor do X”? 
 Ausubel, na sua teoria apresenta uma aprendizagem que tenha como ambiente uma comunicação eficaz, que respeite e conduza o aluno a imaginar-se como parte integrante desse novo conhecimento através de elos, de termos familiares a ele. Através da palavra, o educador pode diminuir a distância entre a teoria e a prática na escola, capacitando-se de uma linguagem que ao mesmo tempo desafie e leve o aluno a refletir e sonhar, conhecendo a sua realidade e os seus anseios.
 (teoria da aprendizagem significativa segundo Ausubel de: Adriana Pelizzari, Maria de Lurdes Kriegl,  Márcia Pirih Baron, Nelcy Teresinha Lubi Finck  e
Solange Inês Dorocinski    )


   


   
      


sábado, 25 de fevereiro de 2012

Dificuldades, na aprendizagem ou no ensino ?



Enquanto muitos tentam criar uma aula perfeita, eu tento fazer os meus encontros com os alunos os mais inesquecíveis possíveis. Mais como isso é possível? Bom, não é, mas eu tento.  Meus encontros com os alunos são sempre assim, como uma “entrevista”.